A crise migratória nas Ilhas Canárias e a aprovação da nova lei da educação (LOMLOE) foram duas das principais questões abordadas pelos bispos espanhóis na Assembleia Plenária, que teve lugar em Novembro passado em formato de semi-presença.
Em relação à nova lei da educação, proposta pelo Ministério chefiado por Isabel Celaá, os bispos espanhóis estão preocupados com as limitações que a lei impõe ao "direito à educação e à liberdade de ensino, como estabelecido no Artigo 27 da Constituição e na sua interpretação jurisprudencial", especialmente em relação ao "exercício do direito à educação, como estabelecido no Artigo 27 da Constituição e na sua interpretação jurisprudencial". responsabilidade parental na educação das crianças".
Eles também apoiam as manifestações "em defesa destes direitos, e particularmente
dos que se relacionam com alunos com necessidades especiais".
Os bispos espanhóis sublinharam mais uma vez nesta nota que ".a lei deve reflectir a 'exigência social' em todas as fases do processo educativoEles também reiteraram a importância da "educação na dimensão moral e religiosa da pessoa", que nunca pode ser descrita como doutrinação, e reiteraram a importância da "educação na dimensão moral e religiosa da pessoa".
Artigo da Conferência Episcopal Espanhola sobre imigração: Sobre a situação dos migrantes nas Ilhas Canárias
Também a crise A sessão plenária de Outono dos bispos espanhóis tem sido objecto de reflexão sobre a situação migratória que assola as Ilhas Canárias. Até agora este ano, cerca de 19.000 imigrantes chegaram às costas das Ilhas Canárias em pequenas embarcações, criando uma situação insustentável nas ilhas.
Os bispos quiseram lembrar-se disso, "Para um cristão, o migrante é um filho de Deus, um filho de Deus.
irmão com uma vida marcada pela dor e sofrimento em busca da esperança de uma vida melhor" e salientou que "Não podemos permanecer alheios à sua dor nem indiferente quando se trata de valorizar a extraordinária contribuição daqueles que vêm para as nossas sociedades em envelhecimento", sem esquecer "a complexidade das situações que convergem neste drama".
Portanto, os prelados voltaram a exigir acção nos países de origem destes migrantes com o objectivo de criar possibilidades concretas de viver com dignidade na sua pátria e simultaneamente, "nos países de destino, para salvar as suas vidas" tendo em conta "o equilíbrio certo entre a protecção dos direitos dos cidadãos e a garantia de acolhimento e assistência aos migrantes. As comunidades cristãs", continua ele, "devem oferecer um testemunho único de fraternidade e cidadania no acolhimento".
"Devemos oferecer um testemunho de fraternidade e cidadania no acolhimento, cuidado e promoção daqueles que chegam e na acção moral e política contra as causas de tanto sofrimento".
Para além destes assuntos, a Assembleia Plenária também aprovou os balanços
e a liquidação do orçamento para 2019, a distribuição do Fundo Comum Interdiocesano e os orçamentos da CEE para o ano 2021. Fernando Giménez Barriocanal foi renovado como Vice-Secretário para os Assuntos Económicos da Conferência Episcopal Espanhola para os próximos cinco anos.
Com a colaboração de:
CONFERÊNCIA DOS BISPOS ESPANHÓIS