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Fundação CARF

30 de maio, 23

"O padre deve ser um amigo de Cristo".

Franklin Cavalcante tem 31 anos e é natural do Rio de Janeiro. Como muitas crianças do seu país, sonhava em ser jogador de futebol. Depois da primeira comunhão, abandonou a Igreja, mas na missa do seu 18º aniversário descobriu que Deus lhe falava da sua vocação para o sacerdócio.

Antes de encontrar o Senhor e descobrir a sua vocação sacerdotal, pensava que a felicidade vinha de ter uma bola aos pés, como muitos jovens do seu país. O seu pai, Vincent, não era muito religioso. A sua mãe era mais religiosa e ensinou-lhe as bases da fé desde muito cedo, embora ele não se sentisse nada atraído pela Igreja. Mas aquela missa mudou tudo. Conseguia ouvir Deus a falar-lhe.

Depois começou a levar a sério a vida cristã. Começou a ir à missa com mais frequência. Entrou num curso de Crisma, recebeu o sacramento da Confirmação e começou a ajudar na paróquia como catequista e pregador num grupo de oração.

"Jesus Cristo foi o que me fez feliz.

Pouco a pouco, descobriu que era Jesus Cristo que dava plenitude à sua vida e que o tornava verdadeiramente feliz. Até então, nunca tinha pensado na sua vocação sacerdotal, mas o trabalho pastoral na paróquia fê-lo compreender que o povo precisava de pastores.

"Tive uma conversa profunda com o meu pároco e comecei a minha caminhada vocacional. Após dois anos de participação em encontros vocacionais, discerni a minha vocação sacerdotal e o meu caminho para a felicidade. Dar a conhecer Jesus Cristo e tornar as pessoas amigas de Deus é a missão que espero levar a cabo ao longo da minha vida.

O Seminário Internacional Bidasoa, uma bênção

Depois de ter estudado filosofia na Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro, o seu bispo enviou-o para terminar os estudos no Seminário Internacional da Bidasoa e na Universidade de São Paulo. Faculdades de Estudos Eclesiásticos da Universidade de Navarra. Aí teve a oportunidade de experimentar a riqueza da Igreja Universal, convivendo com seminaristas de diferentes países. "É como viver um novo Pentecostes.

Para Franklyn, Bidasoa é uma bênção para os seus formação sacerdotal. Recebeu uma formação muito boa que lhe permitiu crescer na amizade com Cristo e amadurecer na sua vocação sacerdotal.

Fomentar as vocações sacerdotais entre os jovens

Como diz o Papa Francisco, estamos a viver uma "mudança de época". Muitos jovens estão afastados de Deus e da Igreja. "Se quisermos encorajar as vocações sacerdotais", diz Franklyn, "é imperativo que as pessoas rezem para que o Senhor da messe envie trabalhadores. Os padres precisam de testemunhar a beleza da vocação sacerdotal. Um padre do século XXI deve ser, antes de mais, um amigo de Cristo, que dá testemunho, com a sua vida, do amor pela Igreja e pelas almas".

Secularização e evangelização

No Brasil, a secularização e a irrupção do protestantismo ameaçam a vida da Igreja Católica. "Hoje, mais do que nunca, a Igreja tem a obrigação de anunciar a boa nova de Jesus Cristo, de promover o encontro dos jovens com a Pessoa de Jesus, para que descubram n'Ele o caminho seguro para a felicidade". Face à secularização, Franklyn propõe-se viver a fé como testemunhas do Ressuscitado e, face ao protestantismo, apresentar a verdade da fé.

"As necessidades apostólicas mais importantes do Rio de Janeiro são: a conversão pessoal de cada cristão e, a partir daí, promover uma evangelização que apresente toda a riqueza e verdade que Jesus Cristo confiou à Igreja Católica".

Marta Santín Jornalista especializado em informação religiosa.

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