O que me despertou para o apelo de Deus foi a demissão do Papa Bento XVI que, por coincidência, aconteceu no meu aniversário.

Nome: Rafael De Almeida Brasil
Idade: 32 anos de idade
Situação: Seminariano
Origem: São Sebastião do Rio de Janeiro, Brasil
Estudos: Estudo de Teologia no Seminário Internacional de Bidasoa em Pamplona.

Eu desejo continuar a minha formação para me tornar um bom padre.

Rafael Brasil é um seminarista da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Brasil. 

"A minha família sempre foi católica, por isso eu, a minha mãe e a minha irmã fomos à Santa Missa todos os domingos. Mas foi por volta dos 18 anos que comecei a trabalhar mais activamente na paróquia, ajudando nos retiros e formações, depois como catequista, e logo o padre me chamou para ajudar nas celebrações litúrgicas como acólito. Nessa altura, porém, nem sequer me permitiria pensar em seguir uma vocação sacerdotal.

O que me despertou o chamado de Deus para mim foi a notícia da demissão do Papa Bento XVI, que, por coincidência, veio no meu aniversário. Senti incerteza, como a maioria dos católicos que conheci, mas tive de pôr de lado as minhas preocupações para ajudar aqueles que se sentiam perdidos com as notícias. E foi assim que, pela primeira vez, pensei no sacerdócio como uma forma de ajudar a Igreja e o povo de Deus de uma forma contínua, como me senti compelido a fazer na altura.

Depois comecei a minha viagem vocacional e, em 2014, fui para o seminário propedêutico, entrando no Seminário de São José, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Lá estudei filosofia e, no meu último ano desta etapa formativa, fui convidado pelo Cardeal, pelos bispos auxiliares e pelos formadores do seminário para continuar a minha formação em Espanha, em Bidasoa.

No início foi uma decisão difícil, nunca foi nos meus planos de vida viver fora da minha cidade, mas, confiando nas coisas que Cristo tinha preparado para mim, vim para Pamplona. E assim que cheguei, vi que tinha sido a decisão certa. Na manhã do meu primeiro dia em Bidasoa, ainda a conhecer o lugar e as pessoas, o director apresentou-se a mim e perguntou-me:

- Como é que lhe posso chamar?

- Rafael Brasil. - Eu respondi. E ele continuou:

- Não. Esse é o seu nome. Quero saber o que lhe chamam em casa, na sua família.

- Ah sim, "Rafa".

- Bem-vindo, Rafa. Vou chamar-lhe isso, porque aqui também somos uma família. Você está em casa.

E é bem verdade que a maioria dos seminaristas e formadores aqui me chamam Rafa.

Sim, estou em casa".

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