Hasimana Euphrem Audrey é o mais velho de sete irmãos, um dos quais é também seminarista. A sua família cristã vive em Androvakely, uma pequena aldeia a quinze quilómetros do centro da diocese.
"A minha pequena história "estudar para amar, amar para servir". O meu nome é Euphrem Audrey Hasimana. Nasci a 18 de maio de 1984 em Morondava (Madagáscar), filho de Henri Boto e de Lydia Razafindraivo. Tenho um irmão chamado Miary Yvon Séraphin. É também sacerdote da minha diocese (Morondava). Tem uma missão no encontro como pároco assistente. Eu sou o primeiro (irmão mais velho) de dois (02) irmãos e quatro (04) irmãs. Portanto, somos sete. Vivemos em Androvakely, uma pequena aldeia a 15 quilómetros do centro da nossa diocese.
A nossa família é cristã e anima a igreja desta aldeia. Fui batizado a 1 de novembro de 1985. Fiz a minha Primeira Comunhão a 4 de junho de 1997. Recebi o sacramento da Confirmação a 18 de novembro de 2001. Em setembro de 2002, entrei no seminário menor de S. Pedro da nossa diocese. Depois de três anos de estudos no Liceu São Pedro, recebi o meu diploma em 2007. O nosso bispo enviou-me para o seminário preparatório (Toliara-Madagáscar) nos anos 2007-2008, onde vivi o tempo do discernimento vocacional. Nos anos 2008-2011 fiz o ciclo filosófico no seminário maior de São João Batista em Vohitsoa Fianarantsoa, e continuei com a filosofia durante dois anos na Universidade de Toliara, onde obtive a licenciatura e o mestrado. No ano seguinte, fiz um estágio pastoral no distrito de Ankilivalo (diocese de Morondava). Nos anos 2014-2017, fiz os meus estudos teológicos no Seminário Maior de Santa Teresa do Menino Jesus em Antananarivo (capital de Madagáscar). A 16 de julho de 2017, fui ordenado diácono na paróquia de São João Paulo II em Morondova. No mesmo ano de 2017, o meu bispo (D. Marie Fabien Raharilamboniaina) enviou-me para Roma para estudar (Filosofia).
A 5 de agosto de 2018 foi a minha ordenação sacerdotal, juntamente com a ordenação diaconal do meu irmão Miary Yvon Séraphin. Estou agora a prosseguir os meus estudos de doutoramento com a ajuda da Fundação CARF. Creio que estudar em Roma corresponde à visão da nossa diocese, porque ela precisa de um padre que reze, que se forme, que esteja aberto, que dê prioridade à educação completa. Agora vivo no colégio sacerdotal de Altomonte, onde vivo e experimento a universalidade da Igreja. E sinto-me feliz por ter esta graça. Esta situação é sobretudo uma oportunidade de formação integral para poder responder ao chamamento de Jesus Cristo ao serviço da sua Igreja, para o qual é necessário "estudar para amar, amar para servir".
