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Fundação CARF

26 de maio, 22

Reunião de Reflexão CARF: Naprotecnologia, a solução ética para a infertilidade

Álvaro Ortega foi o último convidado nos Encontros de Reflexão online organizados pela CARF. Ele é presidente da Fundação +Vida e sócio-diretor da clínica Fertilitas, um centro pioneiro em Espanha que aplica a Naprotecnologia, a solução ética para a infertilidade.

Álvaro Ortega, explicou-nos isto Reunião de Reflexão organizada pela CARF, que a missão da Clínica Fertitas é ajudar casamentos com problemas parentais. E faz através de uma técnica ética e natural que coloca a saúde em primeiro lugar: é conhecida como Naprotecnologia.derivado de Tecnologia Procreativa Naturaluma nova ciência reprodutiva que está a revolucionar o mundo da fertilidade.

Este método é uma alternativa às técnicas artificiais tais como a fertilização in vitro, o sistema oferecido pela maioria das clínicas e profissionais para conceber uma criança. A FIV, para além de ser muito arriscada e cara, é contrária aos princípios éticos e católicos de muitos casais. Com a nanotecnologia, uma grande esperança se abriu para eles.

Aumento da infertilidade

Actualmente estima-se que 17% de casais têm problemas de fertilidade.Este é um facto que está a aumentar devido a uma série de factores, incluindo um estilo de vida e uma idade pouco saudáveis: "Muitos casais atrasam a gravidez e, quando querem, muitas vezes é tarde demais", adverte Ortega.

Portanto, há duas maneiras de resolver este problema: ou com técnicas artificiais como a fertilização in vitro - que envolve testes como a hiperestimulação ovariana da mulher, extraindo oócitos e esperma, bem como gerando os embriões extrauterinalmente - ou com técnicas artificiais como a fertilização in vitro, que envolve testes como a hiperestimulação ovariana da mulher, extraindo oócitos e esperma, bem como gerando os embriões extrauterinalmente, abordar o problema de raiz e investigar as causas porque é que este casal não concebe uma criança.

Riscos da FIV

"Não devemos esquecer, algo que muito poucos especialistas alertam, que a FIV acarreta grandes riscos de saúde para as mulheres que se submete a este tipo de técnica. Em alguns casos, este tipo de fertilização pode desencadear futuras patologias orgânicas. Até a criança concebida pode também desenvolver doenças congénitas", explica o director da Fertilites.

Por estas razões, Álvaro Ortega está empenhado na Naprotecnologia como uma solução ética para a infertilidade. "Este é um procedimento médico desenvolvido nos Estados Unidos que consiste em identificar qualquer coisa que afecte a fertilidade de homens e mulherese trata-a de uma forma médica e natural. E é ético porque não há intervenção humana na criação dessa vida, não há manipulação de embriões e não são aplicadas técnicas artificiais como a fertilização in vitro", explica ele.

Diagnóstico e abordagem médica

Ortega acrescenta como esta técnica é aplicada: "Uma equipa de ginecologistas especializados realiza um diagnóstico muito exaustivo e uma abordagem médica com um registo ginecológico completo e monitorização que permite identificar a fertilidade da mulher e o seu ciclo em dias específicos.

A naprotecnologia também trata de todas as patologias que encontramos tanto no homem como na mulher: tubária, ovulatória, hormonal, nutricional, clínica, etc. Uma vez feito o diagnóstico, aplica técnicas cirúrgicas para curar certas patologias orgânicas nas mulheres (e também nos homens), tais como endometriose, aderências ou miomas, que terão o objectivo de limpar todas estas patologias a fim de recuperar a capacidade reprodutiva", explica Álvaro Ortega.

Nanotecnologia: Cooperando com a Saúde

Com esta técnica, portanto, cooperamos com a saúde do homem e da mulher, e diagnosticamos tudo o que afecta a sua fertilidade. Em suma, consegue curar que

"Desta forma, a gravidez virá naturalmente como resultado de ter reparado aqueles problemas de saúde que estavam a impedir a concepção natural. É um verdadeiro remédio", diz o director da Fertilitas.

Com a Naprotecnologia, o casal é acompanhado, ouvido, guiado e recebe uma solução de acordo com a sua moral pessoal. Além disso, esta técnica é saudável, amiga do ambiente e muito mais barata do que as técnicas artificiais.

O acompanhamento é essencial

"O acompanhamento é fundamental. Na Fertilitas, toda a equipa ouve o casal porque os casais chegam com muitas feridas. Desde os cirurgiões ginecológicos ao instrutor de fertilidade especializado no método Creighton (para compreender o ciclo da mulher), eles estão ao seu serviço", aponta Ortega.

E acompanha tanto as mulheres como os homens, porque A naprotecnologia também diagnostica algumas patologias masculinas. "Acabamos de chegar a um acordo com um dos melhores andrologistas, um especialista em fertilidade masculina em Itália, que irá colaborar connosco no reconhecimento das causas mais complexas da infertilidade masculina", anuncia ele.

O que aconteceu no Encontro de Reflexão da CARF sobre Nanotecnologia - Fertilidade - IVF

Esta reunião de Reflexão CARF pode ser reproduzida clicando no botão link

Qual é a taxa de sucesso da nanotecnologia?

Esta é a pergunta feita por muitos casais, que querem tornar-se pais e têm dificuldades.

"Antes de mais, gostaria de salientar que, além do sucesso nos nascimentos, este método é apresentado como um verdadeiro sistema de saúde. De acordo com um estudo realizado Na Irlanda, 99,5% de casais que se submetem à NaproTecnologia têm um diagnóstico preciso e são capazes de encontrar as causas que afectam a sua fertilidade. Quando o casal conhece as causas, a ansiedade cai exponencialmente", diz o director da Fertilitas.

Uma vez feito o diagnóstico e curadas as possíveis patologias, a taxa de gravidez é de 52%. Alguns atingem-no em seis meses e outros em dois anos. E o preço desta técnica é acessível e infinitamente mais barato do que a FIV.

"Fertilitas não é para lucro. Devo dizer que temos resultados muito bons em Espanha. Vamos apresentar em breve as nossas realizações com a Universidade Francisco de Vitoria", diz Ortega.

Negócios da FIV

Apesar de todas as vantagens da nanotecnologia, nem a saúde pública nem os médicos a promovem. E, como recorda Álvaro Ortega, as técnicas artificiais, juntamente com o aborto e os contraceptivos, representam o quarto maior negócio do mundo.

A fim de oferecer alternativas à FIV, a Dr. Thomas W. HilgersO católico americano pesquisou um sistema que ajudaria os casais casados a tornarem-se pais. Assim desenvolveu a Naprotecnologia que, como ele declarou em várias ocasiões, é filha da Humanae Vitae, a encíclica de S. Paulo VI.

"O Dr. Hilgers viu no Huamanae Vitae uma forma de ciência, indo à fonte do problema e explicando bem o que se entende por sexualidade. Este médico sacrificou uma brilhante carreira profissional e, no entanto, foi ignorado e vetado nas principais revistas científicas", denuncia Ortega.

No sistema de saúde pública polaco

No entanto, países tais como A Irlanda e a Polónia compreenderam os benefícios da nanotecnologia. e introduziram-no no seu sistema de saúde pública. Alguns destes médicos de fertilidade foram treinados pelo Dr. Hilgers.

De acordo com Álvaro Ortega, "muitos casais sentem-se enganados pela FIV". É por isso, Os grandes embaixadores e divulgadores da Naprotecnologia são os casais que, após anos de ansiedade e preocupação, e alguns deles tendo sido submetidos à FIV sem sucesso e com o esgotamento emocional que ela implica, se tornaram pais com a Naprotecnologia. São eles que são encorajados a dar testemunho, inclusive nas redes sociais.

Marta Santín 
Jornalista especializado em informação religiosa. 

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