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Fundação CARF

13 Abril, 23

Franklin, seminarista brasileiro: "O padre deve ser um amigo de Cristo".

Franklin Cavalcante Franklin Cavalcante es un seminarista de la archidiócesis de San Sebastián en Río de Janeiro. Tiene 31 años y lleva más de un año formándose en el Seminario Internacional Bidasoa y estudiando en las Facultades Eclesiásticas de la Universidad de Navarra, gracias a una beca de la Fundación CARF. Sus estudios de filosofía […]

Franklin Cavalcante

Franklin Cavalcante é um seminarista da Arquidiocese de San Sebastián no Rio de Janeiro. Tem 31 anos de idade e estuda há mais de um ano no Seminário Internacional de Bidasoa e nas Faculdades Eclesiásticas da Universidade de Navarra, graças a uma bolsa de estudo da Fundação CARF. Ele estudou filosofia na Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro.

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É o único filho de Joselina Severino de Lima e Vicente Cavalcante Inacio. A sua mãe era mais religiosa do que o seu pai e com ela aprendeu a fé desde tenra idade. O seminarista Franklin fala-nos da sua vocação.

 

Eu escutei a Deus

Na minha juventude eu queria ser um jogador de futebol porque queria encontrar o verdadeiro caminho para a felicidade. Infelizmente, depois de ter recebido a minha primeira comunhão, afastei-me da Igreja, raramente assistindo à missa.

Contudo, aos 18 anos de idade, numa das poucas missas a que assisti, pude ouvir Deus falar comigo.. A partir daí comecei a levar a vida cristã a sério, entrando num curso de Crisma. Recebi o sacramento da confirmação e comecei a ajudar no trabalho pastoral da minha paróquia como catequista e pregador no grupo de oração.

"Jesus Cristo foi o que me fez feliz.

Pouco a pouco descobri que Jesus Cristo, a plenitude da minha vida, foi o que me fez verdadeiramente feliz. Até então, nunca tinha pensado em ser sacerdote, mas o trabalho pastoral na minha paróquia fez-me perceber que o povo precisava de pastores.

Por isso, tive uma conversa profunda com o meu pároco e comecei a minha viagem vocacional. Após dois anos de participação em reuniões vocacionais, percebi que o sacerdócio era a minha vocação e o meu caminho para a felicidade. Tornar Jesus Cristo conhecido e tornar as pessoas amigas de Deus é a missão que espero levar a cabo ao longo da minha vida.

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O sacerdote do século XXI

Estou convencido de que a formação que estou a receber me ajudará a ser um sacerdote do século XXI que, na minha opinião, deve ser antes de tudo um amigo de Cristo que testemunha, com a sua vida, o amor pela Igreja e pelas almas.

Bidasoa, uma bênção

Eu acredito sinceramente que o Seminário Internacional de Bidasoa é uma bênção para a nossa formação sacerdotal. Aqui recebemos uma formação muito boa para crescer na amizade com Cristo e, consequentemente, para amadurecer na vocação sacerdotal. Experimentar a riqueza da Igreja Universal, com tantos irmãos de diferentes países, é como viver um "Pentecostes".

Entre os muitos aspectos positivos do nosso seminário, gostaria de destacar a assistência espiritual. Assistimos diariamente à Santa Missa, temos tempo para a oração pessoal e frequentamos o sacramento da penitência. Também recebemos muito apoio para o estudo, que é complementado pelas três bibliotecas que proporcionam um bom espaço de estudo, livros sobre literatura, filosofia e teologia.

Estou também grato pela paciência dos professores da Universidade de Navarra em apoiar-nos e compreender-nos na dificuldade da língua (é por isso que eles falam devagar).

Promoção das vocações sacerdotais

Nestes tempos em que vivemos, uma "mudança de época" como diz o Papa Francisco, em que muitos jovens estão longe de Deus, penso que para encorajar as vocações sacerdotais é importante, acima de tudo, a oração do povo cristão que o Senhor da messe envie trabalhadores. Além disso, é indispensável que os padres dêem testemunho da beleza da vocação sacerdotal através de uma vida equilibrada e madura.

Secularização e evangelização

Hoje, a secularização e a irrupção do Protestantismo no Brasil estão a afectar a religião católica. Por esta razão, a Igreja tem hoje, mais do que nunca, a missão de anunciar a boa nova de Jesus Cristo. Promover o encontro dos jovens com a Pessoa de Jesus, para que possam descobrir Nele o caminho seguro para a felicidade, é muito importante. Face à secularização, devemos viver a fé como testemunhas do Ressuscitado e face ao Protestantismo, devemos apresentar a verdade da fé.

As necessidades apostólicas no Rio de Janeiro

Nesta linha, creio que as necessidades apostólicas mais importantes do Rio de Janeiro são: a conversão pessoal de cada cristão e, a partir dela, promover uma evangelização que apresente toda a riqueza e verdade que Jesus Cristo confiou à Igreja Católica.

Graças aos benfeitores

Finalmente, eu gostaria de agradecer ao Fundação CARF e a todos os benfeitores pela sua generosa ajuda, porque graças a eles, posso receber uma educação integral em Bidasoa e na Universidade de Navarra. Que Deus o abençoe e que a Virgem Maria o proteja. Rezo por vós.

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